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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Produtor de Twilight fala sobre New Moon, Eclipse e sim, Breaking Dawn

A primeira vez em que encontrei o produtor Wyck Godfrey foi em uma fria noite de primavera mais ou menos há um ano em uma pequena cidade fora de Portland, Oregon. ‘Twilight’ estava no meio da produção e eu fui sortudo o bastante (ou talvez esperto o bastante?) para receber um convite para uma visita ao set para uma rápida noite de entrevistas. Wyck tinha grandes expectativas para a adaptação cinematográfica da popular série de vampiros escrita por Stephenie Meyer, mas o estouro de bilheteria resultante claramente foi o que ninguém, nem mesmo ele, esperava.

(Bem, talvez em seus sonhos mais delirantes… )

Encontrei-o em Maio passado quando me juntei a um seleto grupo de jornalistas que puderam vistar o set da sequência de ‘Twilight’, ‘The Twilight Saga: New Moon’, e não mudou muita coisa. Wyck foi amigável como sempre e não mediu palavras quando falou sobre ‘New Moon’, ‘Eclipse’ ou até mesmo sobre ‘Breaking Dawn’. Aqui está um rápido resumo sobre o que ele falou – exclusivamente na HitFix.

* Por que a produção gravou em Montepulciano e não em Volterra, Itália.

* Sobre a campanha de atores e diretores para fazer parte dos novos filmes.

* Haverá participações especiais de celebridades em ‘New Moon’?

* Sobre escalar Dakota para interpretar Jane.

* Quantificando o envolvimento de Stephenie Meyer, a escritora original, na franquia cinematográfica.

* Sobre o motivo de David Slade ter sido escolhido para dirigir ‘The Twilight Saga: Eclipse’.

* As dificuldades de adaptar ‘Breaking Dawn’ para as telonas.

Para ler a primeira parte da extensa entrevista com Wyck Godfrey espere por futuras informações no Rotten Tomatoes. Aqui está a segunda parte completa da conversa em que os pontos acima são baseados.

P: O filme foi mais pesado no quesito ação para os atores como Kristen em particular?

Havia certas coisas que Kristen tinha que fazer que eu acho que ela se sentia desconfortável fazendo e eu acho isso bom, porque isso faz com que Bella pareça estar desconfortável fazendo. Outro dia, ela tinha que saltar de uma torre contra telas verdes para representar seu salto. Tivemos várias coisas debaixo d’água, sabe, quando ela está se afogando e tal, que ela tinha que fazer, e isso é meio que novo para Kristen. Então acho que definitivamente teve áreas em que ela se esforçou como atriz tal como Bella se esforçou como personagem. Então você meio que vê isso no rosto de Kristen e você fica tipo “é, isso foi o que pensei que Bella estava fazendo”.

P: Você está ansioso para gravar na Itália? Você já organizou tudo?

Organizado e tudo. Nós escolhemos nosso lugar, estaremos indo no final do mês e, como vocês acabaram de ver lá dentro, nós vamos ter a versão exterior daquilo onde vocês vão realmente sentir tipo “Oh, meu Deus”, ela tem tipo que sair de Forks e ir para o que uma adolescente sentiria ser o fim da Terra para impedir que Edward se mate.

P: Como vocês decidiram filmar em Montepulciano ao invés de Volterra, Itália?

Bem, sabem, é interessante porque ultimamente Stephenie não visitou a Itália até depois de ter escrito os livros, sabem? As pesquisas dela foram meio que todas online ou sei lá o quê. E o que fizemos como produtores… okay, nós sabemos do que precisa para o filme. Praça grande, grupo enorme de pessoas tipo que no meio, torre do relógio que você possa ver. Tinha que parecer épico, bonito, todas essas coisas porque nós esperamos o filme todo para que ela volte para Edward e queremos que seja ótimo. Então nós viajamos, fomos em umas 12 cidades diferentes em Toscana e literalmente fomos de praça em praça… Cada uma daquelas cidadezinhas antigas tem uma grande praça com uma igreja e uma torre e tudo aquilo e basicamente achamos aquela que pensamos que era a melhor em termos de atmosfera, sabe, o que nos faria sentir. E pensamos ‘É isso. É ótimo’. E ás vezes é apenas sobre a simetria da praça. Há sempre aquela única coisa na cidade que te faz pensar ‘Amo isso. Amo aquilo. Ah, isso não está bom’, sabe? Então tínhamos Montepulciano e era ‘Ótimo. Isso está bom’. É perfeita, sabe?

P: Bem, isso traz um problema que você já teve no primeiro filme e que provavelmente você não teve aqui no set fechado em Vancouver. Eu me lembro que estávamos no set em Oregon e tinha fãs na esquina esperando para assistir a todas as cenas. Agora vocês estarão na Itália em uma praça enorme. Estão preocupados?

Certamente isso será um problema. Quer dizer, está em todo lugar. Em todos os lugares que gravarmos que não seja fechado, fãs aparecerão, mas eu sempre achei que os fãs de ‘Twilight’ são fãs que apoiam. Digo, eles estão lá, mas realmente só querem ver o que vocês estão fazendo e sei lá o quê, eles entendem que pertubar não irá ajudá-los a levar o filme para a tela e eu acho que nossa esperença é os fãs europeus serem assim.

P: Como está o pandemônio desde as filmagens do último filme? Está mais intenso dessa vez?

Aparentemente esse cara chamado Robert Pattinson se transformou em uma grande celebridade.

P: Quem? (risadas)

Ele é uma celebridade bem maior do que era quando estávamos fazendo o filme há um ano atrás. De novo, isso não tem sido pertubador. É apenas invasivo. Acho que é a coisa mais difícil para os atores porque suas vidas não são como costumavam ser. Sabe? É mais difícil para eles andar por aí e pelas ruas e comer um hamburguer porque há muito mais pessoas atentas à eles. Você os nota na rua. Quando estavámos em Oregon, a maioria das pessoas apenas não os notavam na rua porque o filme ainda não tinha saído, então não sei. É uma coisa antiga para estrelas de cinema. Quanto maior você fica maior é a quantidade de pessoas que sabem quem você é.

P: E com a internet, quer dizer, é, as pessoas conseguem descobrir onde ele está andando em Vancouver.

Oh, sim, é assim mesmo. Boom, boom, boom.

P: Há pessoas do lado de fora toda hora quase todo dia?

Não, quer dizer, bem, não aqui no set, mas na maioria dos locais onde gravamos nós temos uma certa quantidade de áera, mas fora dela as pessoas podem vir e nós temos apenas que tentar manter nossa cerca ao redor da locação longe o suficiente para que elas não entrem nem pertubem.

P: Você é reconhecido pelos fãs? Eles já te viram.

Muito, muito raramente. De vez em quando aparece alguém que diz ‘Espere, eu te vi no DVD’. Essa é uma das razões que me fizeram escolher ficar atrás das câmeras ao invés de ficar na frente. Prefiro meu anonimato.

P: ‘New Moon’ apresenta muita coisa que veremos nos filmes subsequentes – ‘Eclipse’ e ‘Breaking Dawn’. O quanto vocês tiveram que pensar no futuro para escolher o elenco e decidir como os personagens devem parecer?

É interessante. Você tem mesmo que pensar em alguns papéis que são pequenos e se tornarão maiores. De vez em quando você se encontrará pensando “Okay, ele é perfeito para isso”, mas então você fica tipo “mas como ele crescerá em ‘Eclipse’?”. Então, o elenco é um grande problema. Ás vezes, ter certeza de escolher uma locação que se você voltar em quatro meses eles lhe deixarão usar e que daqui há um ano eles lhe deixarão usar novamente. Então, isso faz parte da conversa. Sabe, com agentes, com atores, com as pessoas que são donas da casa que você está tentando conseguir, porque isso não é só uma coisinha. Sua casa se tornará ponto turístico se você nos permitir filmar esse filme.

P: Você fechou com todos os atores do elenco para quatro filmes para completar a franquia inteira? No caso do quarto acontecer, o que eu penso que vai.

Temos que analizar caso-a-caso. Com certeza você quer que todos tenham suas opções durante a série e então de vez em quando tem um que chega e diz “Oh, eu posso ficar no próximo mas não posso participar do quarto” porque eles tem algum programa ou coisa assim, mas isso é algo que teremos que pensar e lutar depois.

P: Só por curiosidade, com esse filme e o próximo, Eclipse, você se surpreendeu com os diretores que estavam fazendo uma campanha pública para pegar o posto, como Drew Barrymore que fez uma campanha pública para dirigir o filme ou você se surpreendeu com os atores que se aproximaram de você para estarem nas sequências?

Honestamente, eu tenho estado envolvido com isso por um ano e meio ou dois anos e parece que nada me surpreende sobre essa franquia. Tipo, eu não me surpreenderia se Steven Spielberg dissesse “Minha filha ama isso e eu quero dirigir”. É apenas uma daquelas coisas onde as pessoas tem filhas, as pessoas tem mães, as pessoas tem esposas. Como se de repente fosse uma daquelas coisas que as pessoas querem fazer parte. Digo, acho que houve vários casos onde tivemos atores que simplesmente queriam fazer isso porque eram fãs dos livros, não porque seus agentes lhes mandaram roteiros aleatórios e eles pensaram “Oh, esse é um grande papel. Ótimo, amaríamos fazê-lo.”

P: Algumas franquias comos os filmes ‘Star Trek’, por exemplo, são notáveis por inserirem participações especiais de celebridades. Agora que Twilight é tão grande e agora que você tem tantos fãs de Hollywood, você acha que isso pode acontecer nos futuros filme?

Bem, você esteve aqui mais cedo, certo? Você percebeu a Julia Roberts? (risos) Ela é apenas uma figurante parada ali. Eu sempre gostei de sentir como as pessoas queriam mergulhar em um mundo e não serem distraídas. Acho que… nós sempre queremos colocar os melhores atores nos papéis e deixá-los se tornarem os personagens cujo as pessoas leram nos livros e pelos quais se apoixonaram. E ás vezes eu acho que se você tenta colocar o melhor elenco em segundo plano, as pessoas vão notar e por uma fração de segundo durante o filme isso as puxará para fora do filme e elas irão sussurrar para seus amigos “Oh, isso e isso”. Para mim, você não mergulha no mundo do filme. Então, não sei. Nós nunca iremos conscientemente colocar estrelas surpreendentes como extra nos filmes,

P: Bem, nesse ponto, quando Dakota Fanning se tornou parte do elenco foi um pouco surpreendente porque ela é um grande nome especialmente para a idade dela. Então houve algum receio de que ela pudesse distrair demais porque é tão conhecida para um papel tão pequeno?

Bem, o fato é que na maioria dos websites haviam opinões sobre quem era sua Jane favorita e ela estava quase no topo da lista. Então, contanto que você sinta que é o casting certo, não importa quão grande ou pequeno o nome de uma pessoa seja. Quer dizer, acho que se Jane tivesse sido escrita como um travesti de 35 anos ficaria estranho colocar Dakota Fanning, mas ela realmente pareceu a escolha certa. Estamos simplesmente gratos por ela ter sido… E, de novo, ela era uma fã. Ela estava interessada e isso fez com que fosse mais fácil conseguir alguém como ela.

P: Parece que não importa quem você escolhe contanto que Stephenie assine em baixo ou dê o seu ‘okay’ em seu blog, os fãs geralmente aceitam quem quer que seja.

Sim e não. Quer dizer, acho que é importante para nós que Stephenie aprove. Ela inventou os personagens, mas os fãs de Twilight viraram donos desses livros do jeito deles também. E ela será a primeira a dizer que eles já querem o que eles querem, sabe? Então, isso é algo útil, mas não imperativo, quando se fala disso.

P: Ela foi muito vocal sobre quem ela queria que fizesse certo papel? Sei que ela queria que Taylor Lautner continuasse.

Ela é muito vocal? Não saberia quantificar isso. Quer dizer, ela certamente tem suas opiniões sobre o que quer e na maioria da vezes nós levamos à ela o que achamos ser o certo e aí ela quase sempre diz “Sim, concordo com você”. Então, nunca houve uma situação em que ela nos chamou dizendo “Eu tenho um amigo meu” ou “Eu conheço alguém que tem que ser aquela pessoa”. Sempre foi do outro jeito, sabe, nós apresentamos o cara certo para o papel ou a garota certa para o papel e ela só diz “Hm, okay, deixe-me ver. Okay, é.”

P: De todos que estavam competindo para dirigir ‘Eclipse’, por que David Slade foi escolhido? Qual magia você acha que ele vai trazer?

Ele foi nosso favorito. Quer dizer, ultimamente, para mim e para todos que tomaram essa decisão, ele revelou a atuação incrível de uma jovem atriz, sabe, uma atriz desconhecida e ele fez um filme do ponto de vista feminino e também mostrou um grande talento para produtor. Então, a combinação de ter encontrado uma atuação reveladora em Ellen Page em ‘Hard Candy’ e de um modo muito emocional, obviamente é mais obscuro que ‘Eclipse’, mas você se sente, do seu assento, com ela durante quase todo o filme. E então em ‘30 Days A Night’ há meio que um estilo na sua ação que nós realmente gostamos, esse é um exército recém-nascido. Tipo, os lobos, os obstáculos, o exército de recém-nascidos, quem poderá trazer um talento de produtor para essa sequência que é… a maior de todos os três filmes? E ele simplesmente tinha essa confiância em termos de como ele levaria isso, como ele levaria as emoções que realmente nos excitaram.

P: Qual você acha que talvez seja o maior desafio em levar ‘Breaking Dawn’ para a telona?

Vejamos. Há essa pequena personagem, essa jovem personagem no livro, que eu acho que será realmente difícil de…

P: Renesmee talvez?

Acho que esse seja o maior desafio.

P: Ou a cena do nascimento, que é bem gráfica. Quer dizer, isso tiraria a censura PG (n/t: Parental Guide, censura em que os pais devem assitir primeiro e decidirem se os filhos podem ou não ver o filme; aqui no Brasil também é definida como para maiores de 12 anos).

Minha esposa é uma obstetra, então ela diz que essa é uma ótima maneira de trazer o bebê para fora… apenas abra caminho com os dentes. Isso vai ser realmente excitante. Não, obviamente não vamos fazer um filme com classificação R (n/t: para maiores de 16 anos). Todos vocês leram os livros, então sabem que vai ser um desafio. Aliás, é mais que um desafio porque tem de ser feito de um jeito em que as pessoas não saiam do cinema porque não querem ver tudo aquilo.

P: Bem, a ideia do imprinting… é, pode ser um desafio também.

Não sei. Para mim, eu não sei. Essa é uma coisa conceitual que é uma parte da mitologia, eu acho, as pessoas meio que dizem “Essa ideia é boa”. Certamente isso é definido em ‘Eclipse’, sabe, com Claire e é algo com o qual eu nunca me preocupei tanto, sabe, porque eu acho que é apresentado em um… isso começa como uma coisa platônica e protetora e se transforma em amizade e, para mim, acho que é uma das coisas mais bonitas na franquia, o imprinting, apenas como uma ideia de achar aquela pessoa que passa por cima de todas as outras decisões que você toma conscientemente, e você tem essa pessoa que se torna o centro do seu universo. Acho uma ideia linda.

P: Só para confirmar, ‘Breaking Dawn’ ainda não foi confirmado para adaptação cinematográfica?

Não.

P: Entendi.

Nós nem deveríamos estar falando sobre isso. Esse foi meu único erro.

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